Centro de Memória

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Com o intuito de preservar a história do Franco, foi criado o CDM (Centro de Documentação e Memória). Objetos, documentos, fotos, entre outras fontes históricas fazem parte do acervo do espaço que leva o nome do ilustre ex-aluno João Havelange, que esteve presente nas comemorações de abertura.
O CDM, inaugurado em 2009, tem atividades contínuas, sob supervisão de pesquisador da área de História das instituições escolares.
Fazem parte das atribuições do CDM:

  • Organização e sistematização do acervo escolar
  • Exposições permanentes e temporárias do acervo
  • Visitas guiadas ou livres (sob supervisão)
  • Recepção e acolhimento de ex-alunos (alguns estrangeiros) que desejem rever o espaço escolar
  • Consulta a documentos diversos

Histórico

A história do Colégio Franco-Brasileiro se inicia em 13 de novembro de 1915, quando M. Alexandre Brigole fundou, na Rua do Catete, nº 315, o Lycée Français, com 200 alunos. A nova instituição visava atender não só aos filhos de famílias francesas residentes no Rio de Janeiro, mas, em especial, dar uma educação francesa aos filhos de famílias cariocas que a ela pretendiam, fortificando, portanto, os laços entre as duas nações, Brasil e França.
Como dizia, há quarenta anos, o Dr. Renato Almeida sobre o Liceu, “a poesia esteve ao lado do seu berço”, já que nasceu sob os auspícios do poeta Paul Claudel, na época, Ministro Plenipotenciário no Brasil.

Recebia, depois, muitos melhoramentos e, nos anos seguintes ao de sua criação, M. Brigole convocou pessoas interessadas na existência de um colégio que divulgasse a cultura e o pensamento francês no Brasil. Surgiram, dessa forma, os membros fundadores e benfeitores, cujos nomes ilustram hoje o “hall” de entrada deste prédio.

Crescia o Liceu. Como as primeiras instalações se tornassem insuficientes e o internato que, posteriormente, foi criado na Gávea tivesse sido desaconselhado por sua distância, adquiriu-se o terreno da Rua das Laranjeiras, lançando-se a pedra fundamental da nova construção em novembro de 1922. Em fins de 1926, M. Brigole deixava o Liceu, assumindo a direção M. Alfred Forrestier e o Dr. Renato Almeida. Passando por momentos difíceis e por outros melhores, aumentava o seu contingente de alunos e seus espaços complementares. Firmava-se como instituição de excelência no ensino e rigor na disciplina, sob eficiente condução pedagógica.

Em 1936, M. Aristides Pouchot-Lermans responsabilizou-se por esta casa, investindo os recursos obtidos no seu desenvolvimento. Por muitos anos, esteve ele à frente deste estabelecimento que, a partir de 1943, passou a chamar-se Colégio Franco-Brasileiro.

Em 1936, M. Aristides Pouchot-Lermans responsabilizou-se por esta casa, investindo os recursos obtidos no seu desenvolvimento. Por muitos anos, esteve ele à frente deste estabelecimento que, a partir de 1943, passou a chamar-se Colégio Franco-Brasileiro. Falecendo M. Pouchot-Lermans, em 1977, o Colégio, na ocasião uma sociedade sem fins lucrativos, ficou sob a responsabilidade de Mme. Huguette Pouchot-Lermans Fraga, a qual, em homenagem e consideração ao pai, manteve princípios e linhas de ação muito semelhantes aos dele.

Neste histórico, é muito importante lembrar que, de 1936 a 1983, conviveram neste espaço, com autonomia pedagógica, mas unidade administrativa, as seções francesa e brasileira, sempre se distinguindo o Franco pelo cuidadoso e exigente preparo dos alunos e pelo brilhantismo de seu corpo docente.
A partir de 1984, a seção francesa deixou esta casa e instalou-se na Rua Pereira da Silva, também em Laranjeiras.

Além das já citadas, é marcante na história do Franco-Brasileiro a atuação de D. Eliana Riquet que, por décadas, trabalhou nesta instituição como professora e diretora. Firmeza nas atitudes e exigência na qualidade do ensino se podem reconhecer nos seus anos de trabalho. À D. Eliana sucedeu a Profª Celuta Reissmann, em fevereiro de 1992. De lá para cá, esta Direção tem preservado a excelência do ensino nos diferentes níveis, os fecundos laços entre as culturas da França e do Brasil, o dinamismo dos projetos educacionais, dando continuidade aos valores que construíram esta casa de bem educar.

Criatividade, implementação de novos projetos, mais diálogo com as famílias e afetividade vêm caracterizando esta competente gestão, o que se mostra no resultado dos vários concursos por que passam nossos alunos.
Nosso Presidente, Prof. Júlio Lopes, entende que é preciso preservar a tradição de excelência no ensino e, por isso, o Franco continua sendo uma instituição séria na sua proposta de ação, preocupada com as exigências dos novos tempos, rica no entendimento da educação como condição para a vida saudável e criativa em sociedade.

Que assim prossiga por longo tempo!

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